Sabe aquele recurso maravilindo que você vê destacado na embalagem do produto? Fica de olho aberto nele, hein!
Se tem uma coisa que a gente gosta (e muito) é a sensação de ter feito um bom negócio. Não é à toa que o grande potencializador dos negócios sempre foi e sempre será uma boa 0ferta.
Simples assim.
Você pode ter o mais phoda dos produtos e os mais complexo dos serviços, pode ter uma boa comunicação ultramegablaster persuasiva, ou até mesmo uma arte bem feita.
Mas te garanto que nada disso é tão poderoso.
A prova disso é que são os itens a mais que a gente gosta de ver na hora de levar para casa nosso “brinquedo novo”. Por isso que aquelas informações na caixa não estão ali aleatoriamente.
Tudo friamente calculado para (muitas vezes) enganar trouxa.
Meu pai, por exemplo, ficou muito fascinado com a ideia de todos os refletores para o quintal movidos a energia solar.
É até bem moderninho e sustentável, né?
A ideia parecia ótima, mas no meio do caminho tinha aquele item maldoso ali na caixinha.
Era tão maldoso que na verdade era um defeito horrorível devidamente disfarçado de ‘vantagi’.
Direto aos fatos, a bateria era patética, não aguentava sustentar a luz na potência máxima pelas 12h da noite (não chegava nem a 8h).
A solução do fabricante?
Mentir, é claro!
E daí para a mentira virar um recurso maravilindo bastou apenas usar a nada boa, porém velha picaretagem.
A patética bateria de um refletor externo que deveria segurar a noite toda se tornou “controle inteligente de potência”.
O que, na prática, era simplesmente o refletor baixando a luminosidade para tentar sobreviver minimamente até a manhã seguinte.
Só que a ideia de um refletor é iluminar, né?
Para que carValhos (eu disse carvalho) eu vou querer um refletor fraco durante a noite deixando o meu quintal mal iluminado?
Veja só como são as coisas, qualquer especialista de segurança sabe que a iluminação é um fator importante para afastar vagabundo.
Então me diz você: o dono dessa desgraça aí em forma de produto é ou não é um picareta de marca maior?
David Ogilvy nos ensinou a fazer a verdade ser fascinante.
Contudo, quando o produto não passa de uma tranqueira mal feita e o serviço é só um pastel servido com vento, não tem texto persuasivo (copywriting) que salve.
Nunca se esqueça que persuadir não é mentir.
E que, cedo ou tarde, a mentira aparece.
Então dê foco em entregar sempre soluções carregadas de coisas como qualidade, criatividade, originalidade, personalidade e excelência.
O resto vem por osmose.
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