A verdade sobre depoimentos mentirosos

Em um mundo de depoimentos comprados, um elogio sincero vira poesia.

Certa vez estava discutindo com outros copywriters de um grupo de Uatizápi sobre provas sociais de negócios físicos.

Infelizmente, eu caí na besteira de achar que eu conversava com pessoas inteligentes.

A minha premissa foi bem simples: uma fila do lado de fora do restaurante é uma prova social.

Me parece bem óbvio, afinal de contas ninguém faz fila para comer chorume, né?

Ledo engano meu.

A cabeça de vento dos caras simplesmente não consegue enxergar nada além de frames (quadros) pré concebidos.

Para eles, prova social é uma frase de efeito com elogio vazio sobre como fodão o produto ou serviço é.

Deve ser por isso que a tal da jornada do herói é tão superestimada entre os sectários do lançamento.

Veja só como são as coisas.

Não é porque uma técnica funciona bem que vai continuar funcionando sempre.

Muito menos que VOCÊ deveria ficar usando a torto e a direito.

Eu sempre reforço por aqui a importância de quebrar padrões para chamar a atenção e se destacar da manada.

Desde que resolvi enfiar a cabeça nesse mundo de copywriting, já ouvi várias e várias vezes “especialistas” dizendo o quão eficaz é ~~copiar~~ estudar o que está dando certo e replicar.

Nada mais diabólico que uma meia verdade, né?

Estudar o que deu certo é sim muito importante, mas para se identificar os princípios e processos utilizados, não para bancar o papagaio de pirata e simplesmente repetir.

A coisa é tão escandalosa que lembro de ter visto um podcast com copywriters (de boteco) onde um deles literalmente disse que bastava repetir uma fórmula de sucesso e aumentar a promessa.

Mais escandaloso que isso só o exemplo que a “celebridade” deu.

“Se o concorrente promete emagrecimento em 6 meses você diz que faz em 3”.

É essa mentalidade tacanha que faz o conceito da “fila de restaurante” ser incompreensível por aqueles que só copiam fórmulas prontas.

Hoje mesmo eu vi a prova cabal desse conceito.

Fui comprar pão com meus filhotes (sempre de bicicleta eles adoram passear) e a minha filha mais velha ficou curiosa com um aglomerado de gente na frente de uma academia de Jiu-Jitsu.

Sabe quem eram?

Os pais das crianças que estavam treinando do lado de dentro.

Aquele tanto de gente em volta do estabelecimento chamou a nossa atenção, e a minha filha gostou demais do que viu.

Era tanta criança ali dentro que ela desistiu de me pedir para ir no Ballet e agora quer aprender Jiu-Jitsu.

Quer uma prova social mais potente do que essa?

Mas como colocar uma fila de pessoas numa copy?

Não tem como.

Não do jeito que esses macacos de imitação foram condicionados a pensar.

Para eles, storytelling é só uma historinha da carochinha mentirosa que eles contam para impressionar os incautos.

Na cabeça deles, qualquer coisa diferente da tal “jornada do herói”, não funciona.

Pois é…

Dan Kennedy mandou lembranças, viu?

Uma das maiores mentes da comunicação do mundo recomenda que se busque “nadar contra a corrente” e os caras aí, em pleno 2025 (aposto que esse texto vai envelhecer muito bem), achando que é só “repetir fórmulas de sucesso”.

Isso tem cheiro de sabe o quê?

Picaretagem.

Imagina esses caras responsáveis pelo seu marketing…

Te garanto que a falta de resultados vai ser o menor dos prejuízos.

Porque quem adora mentir e enganar simplesmente para inflar os números não está aí para o bom nome da sua empresa.

E nessa eles fazem você ser vilão e vítima ao mesmo tempo.

Vítima da picaretagem deles. E vilão dos clientes.

Porque na mão deles é o seu negócio que vai enganar muita gente prometendo o que não se pode cumprir.

Tudo em nome das cifras altas, é claro.

E daí, meu nobre, se prepara para receber reclamação!

Simplesmente descubra “Como Fugir de Marqueteiro Picareta”.

Esse é o título do meu ebook que ensina em 7 passos simples como lidar com esse povo folgado do digital.