Data: 18/10/25
Assunto: Cineasta vencedor de Oscar ensina a chamar atenção (da maneira certa)
Em 1977, um então desconhecido diretor de um filme pensou: “(…) se eu conseguir captar a atenção deles (audiência) nos primeiros minutos, eles vão querer assistir ao filme todo.”
O filme então começou com uma nave COLOSSAL passando com a câmera travada bem embaixo dela enquanto disparos laser aconteciam para tudo quanto é lado.
Esse foi o primeiro Star Wars, de George Lucas (1977), vencedor de nada mais, nada menos que 6 Oscars.
Essa cena de introdução é uma grande lição de marketing.
Ela conecta com maestria a expectativa do público, curiosidade, ação e o desejo de continuidade, exatamente como um anúncio deveria fazer.
Para ficar mais claro, vou destrinchar e te entregar de bandeja:
* A expectativa do público era ver uma guerra espacial, só pelo título já dá para entender essa, né?
* Logo na primeira cena, não tem como ficar curioso com o desfecho do embate desigual entre as duas naves.
* O desejo de continuidade é uma expectativa criada pela falta de informação do começo caótico, uma reação natural que convida o público a buscar respostas.
Maestria pura!
(sim eu já disse isso)
Mas tem uma outra lição escondida na cena: Não basta ser criativo e intrigante, tem que ter o timing correto.
A cena não começa com a cabeça mergulhada na ação, mas também não demora a entrar nela, justificando rapidamente o título do próprio filme.
Se isso fosse uma peça de uma campanha, John E. Kennedy (Reason Why Advertising, 1905) estaria orgulhoso. Uma série de porquês são perguntados e justificados em uma sequência extremamente cativante apesar de curta.
E o mais interessante de tudo é que George Lucas PRECISAVA fazer assim.
George Lucas não era uma estrela antes desse filme. Foi o longa de 77 que lançou o nome George Lucas ao estrelato, ganhando tanta fama e prestígio (mundial) que até as pessoas não tão familiarizadas com o cinema sabiam quem era a mente por trás do sucesso.
Pois bem.
E a grande lição é…
Conecte a vontade do seu público com boas doses de curiosidade, com um ritmo que não cause tédio e que deixe aquele gostinho de “quero mais”.
É assim que se conquista o clique.
Essa técnica eu batizei carinhosamente de Copy&Script, onde eu juntei o poder de cativar de um bom roteiro de cinema com o poder de persuasão do Copywriting.
O meu objetivo é simples.
Escrever um bom anúncio.
Sem aquelas chatices de sempre com texto repetitivo e nada original e sem fazer nenhuma papagaiada, ou seja, sem expor a sua marca ao ridículo.
O humor é uma boa ferramenta, mas deve ter a sua medida correta. Como nos ensina Claude Hopkins (Scientific Advertising, 1923), a função da publicidade não é entreter.
Por isso que Copy&Script é a forma como acho o equilíbrio ideal entre impactar e divulgar.
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