Como a Síndrome do Protagonista detona um negócio

Tão nociva e destrutiva quanto a síndrome do impostor, a síndrome do protagonista é um dos maiores entraves do mundo dos negócios.

Vamos dar sequência ao email de ontem, quando expus a picaretagem das agências sanguessugas que fazem questão de prejudicar o negócio do cliente com medo de perdê-lo.

Soa contraditório, eu sei, mas leia o email de ontem e tudo vai fazer sentido.

Pois bem.

Hoje você vai ler uma história real de um quase cliente meu que achou que entendia mais de emails do que eu.

Novamente, por motivos de “não quero ser processado”, os nomes não serão ditos, ok?

Tudo começa sempre da mesma forma, eu prospecto o cliente via email (sim, email, email é vida!) e aguardo a resposta, caso seja positiva, marcamos uma reunião, uma call ou meeting para os moderninhos.

Mas o processo de negociação não é tão simples como os ghurus dizem por aí. Se fosse só mandar um email e agendar uma reunião, não existiria agência nem prestador de serviço quebrado nesse mundão.

A reunião foi bem dura, meu quase cliente chamou reforços.

Ele tinha uma outra pessoa que era a responsável pela comunicação e entendia uma coisa ou duas sobre emails.

Mas não do jeito que eu proponho.

Como de costume, antes de abordar clientes eu fico inscrito um tempo nas suas listas, só para ver se o que eu faço realmente vai ajudar.

E veja só, foi tiro e queda.

Lista abandonada, daquelas que só servem para encher as pessoas com spam de evento e spam de promoção. Aliás, um erro muito (muito mesmo) comum entre os donos de negócios (tanto digitais quanto físicos) é fazer isso.

Além de encher o saco das pessoas (afinal ninguém aguenta spam), isso detona a reputação interna do domínio. Não quero entrar na parte técnica, mas é como se fosse uma pontuação, algo nesse sentido.

Voltando ao meu quase cliente…

Ele estava muito descrente quanto à eficácia da minha escrita, então resolvi me colocar à prova. Eu escrevi um email de antecipação (uma espécie de pré-campanha) para ir preparando o público.

Eu poderia citar algumas boas razões para eu ir nesse caminho, mas o fato da lista estar abandonada com certeza foi a maior delas.

O resultado foi o seguinte: meu quase cliente NÃO ENTENDEU meu email e acabamos por não fechar o contrato.

O motivo real vai te surpreender.

Por mais que eu tenha avisado para ele (e a pessoa que estava com ele) que se tratava de um email de antecipação, ele insistiu em dizer que o email estava “estranho”.

Normalmente eu não entro em detalhes técnicos, ainda mais quando tem uma pessoa ali na reunião que alega entender alguma coisa sobre emails.

Então simplesmente deixei para lá.

Cliente protagonista não é o tipo de cliente bom para se trabalhar.

Sim, a síndrome bateu forte, e não acabou na parte de abrir a mente para o novo.

Mais ou menos uma semana depois da nossa reunião, ele “descobriu” que tinha uma lista de clientes, e resolveu enviar emails para a lista.

Pensa em emails ruins.

Sim, aqueles entupidos de gatilhos boçais, e que não fazem nada além de auto massagear o ego da empresa. Tudo o que eu vi naquele email era o quanto o produto deles era lindo, tesão, bonito e gostosão. E tudo o que eu (na posição de inscrito na lista) perderia caso não me inscrevesse no maravilhoso curso deles.

SÉRIO MESMO?

É ISSO QUE TU CHAMA DE EMAIL BOM?

Resumo da ópera, meu email que incentivava o cliente a pensar mais sobre o produto e enxergar ali um mundo inteiro de situações positivas, era ruim.

Ou seja, meu email baseado em Insights era ruim.

O bonzão foram os emails dele.

Emails que só falavam no produto o tempo todo e ainda culpavam o cliente por perder aquela “grande oportunidade”, por mais que as vagas do curso abram novamente a cada dois meses.

Aquilo foi a síndrome do protagonista no ápice.

De qualquer forma, eu não culpo ninguém por pensar assim.

Tá cheio de picareta por aí iludindo as pessoas com fórmulas mirabolantes.

E também tá cheio de ghuru por aí que não tem a menor ideia que é possível usar o email com uma pegada mais no estilo newsletter, seja com emails diários, semanais, quinzenais ou o que seja.

Eu disse uma pegada de newsletter.

Eu não transformo sua lista de email numa newsletter. Não mesmo.

O que eu faço é transformar a sua lista numa nova fonte de cascalho.

Recorrente.

E não tem nada a ver com assinaturas ou nada do gênero. Vai ter a ver com você, com o seu negócio e os seus produtos ou serviços.

E você pode conferir tudo em detalhe em:

https://j2publicare.com.br/email/

Inspiração:

Inscreva-se para receber meus e-mails diários (e gratuitos) com Insights para o seu negócio

Como Fugir de Marqueteiro PICARETA

7 Passos para anunciar sem cair em golpe.

Leia mais no e-book!

Não é um e-Book!

Conheça os #7 Maus Hábitos que as Agências Sanguessugas fazem e drenam a sua empresa até a última gota!

Agências Sanguessugas

©2025 J2 Publicare LTDA. CNPJ 52.320.267/0001-60.

Todos os direitos reservados.

©2025 J2 Publicare LTDA.

CNPJ 52.320.267/0001-60.

Todos os direitos reservados.