Epifania ghuru parte 2 (Circo de Horrores)

“A arte pela arte”, foi o que disse a minha mãe, quando eu era adolescente. Foi durante um dos raros momentos em que a televisão brasileira não estava exibindo fofoca, potaria ou sensacionalismo.

Eu era jovem (e burro) demais para entender a profundidade dessa afirmação.

Eu achava que era simplesmente fazer por fazer, ou que era algo assim meio sem sentido, abstrato.

Enganos à parte, a Arte é um conceito muito profundo que se expande e se encerra em si mesma.

Diferentemente do marketing.

Não existe o “marketing pelo marketing”.

O marketing atende a uma finalidade direta, concreta e até bem óbvia.

Então por que tanta papagaiada?

Quando não vemos papagaio no sentido da repetição irritante de jargões, vemos a figura deste simpático bichinho espelhada em um patético carnaval de cores, caras e bocas cada vez mais alegóricas e cada vez menos sem noção.

Neste caso, um marmanjo vestido de noiva para explicar que o produto é de acesso vitalício.

Nossa, quanta criatividade!

Não que o humor e o entretenimento não possam ser usados como ferramenta, podem sim.

Mas como nos ensina o grande Mestre Claude Hopkins, o objetivo não é entreter, né?

Mas tudo isso é só o sintoma, a doença é muito mais preocupante.

Que se chama economia. 

Tá difícil, tá tudo caro, as pessoas estão cada vez mais sem cascalho.

De qualquer forma, o que para muitos soa como papagaiada, para outros é reflexo direto do desespero, pi ao menos soa como. Ontem eu usei a frase “não tá fácil para ninguém” já preparando para o email de hoje.

E sejamos sinceros, a coisa tá feia.

O tal do Digital não é mais esse oceano azul que muitos nadaram de braçada. Hoje em dia tá mais para lagoa infestada de patos.

Veja só como são as coisas.

Esses ghurus, na cegueira e na ganância, começaram a ensinar em massa como operar na internet.

E adivinha só: agora tem um montão de gente anunciando sem muito critério ou conhecimento (os patos), quem poderia imaginar, né?

Mas isso por si só não é um grande problema.

O problema é todo mundo falando e fazendo a mesma coisa.

Todo mundo usando os mesmos termos, jargões e bordões.

Todo mundo chamando para o mesmo evento.

Todo mundo com a mesma entrega.

E aí já viu, né?

O que já é complicado vai ficando mais e mais difícil.

E pelo que estamos vendo aqui, a solução não é bancar o palhaço.

Também não é mudar radicalmente a comunicação ou achar que a copy (texto persuasivo) vai fazer milagre. 

Não vai, não mesmo!

Ajustes são importantes, eu sempre comento sobre Processos, mas ainda não é o X da questão.

Porque quem jura de pé junto que vai te impulsionar no digital não deveria estar cometendo erros tão crassos.

Então a questão é um pouco mais profunda.

Sabe qual é?

Vaidades, vaidades.

É tudo ego.

Essa autoimagem de autoridade suprema que eles espelham vira uma pseudo fortaleza, ou melhor, uma pseudo licença para jogar no lixo todos os princípios que fazem uma boa comunicação.

Vão aplaudir e passar pano do mesmo jeito, né? Eles têm um séquito devidamente hipnotizado para isso.

Sem contar também que eles têm cascalho para jogar ralo abaixo, bem diferente do pequeno e médio empreendedor.

Mas esse tipo de conversa você não vê em qualquerm lugar.

Por isso que é uma boa ideia se inscrever na minha lista, o papo é de alto nível.

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