Data: 15/07/25
Está acontecendo? O quê? Não sei, não sei!
Essa primeira frase é uma espécie de paráfrase de uma cena dos quadrinhos do Maurício de Sousa, representando a histeria coletiva.
A cena é tão relevante que virou meme.
É exatamente isso que está acontecendo com a Inteligência Artificial. Histeria.
No começo, era tudo hipótese, depois virou hype. No hype, teve um montão de Picaretas colocando cascalho no bolso às custas da histeria coletiva.
Então tudo o que se via eram gatilhos de FOMO (Fear of Missing Out) elaborados para enganar otário.
Eu até ouso dizer que essa revolução das IAs foi a segunda coisa que mais fez a alegria de muito Picareta depois, é claro, dos fatídicos cursos para vender curso.
Mas as IAs estão aí para ficar
A humanidade nunca mais vai ser a mesma.
Não sei dizer se foi na base do FOMO (medo de perder, em português) ou na base do espírito empreendedor, mas a IA já é uma realidade.
Eu uso, grandes empreendimentos usam e você, se já não usa, deveria usar também. É uma excelente ferramenta, desde que você saiba fazer as devidas observações.
É aí que vem a reviravolta
Com tanta gente usando IA, cedo ou tarde o óbvio ululante ficaria escancarado: Inteligência Artificial também erra.
Se humanos erram e a IA foi criada pelos humanos, esse fenômeno não deveria ser tão inesperado assim.
Vou dar dois exemplos.
O primeiro exemplo que vi foi no universo dos desenvolvedores de softwares, ou devs, na gíria deles.
As empresas começaram a reduzir seus respectivos quadros de funcionários e abusar das IAs em suas rotinas.
O resultado?
Erros. Muitos erros.
Então as empresas começaram a contratar funcionários para identificar e corrigir os erros.
O problema é que os códigos de programação são imensos. Exige um bom conhecimento técnico para resolver a situação.
O segundo exemplo foi citado por ninguém menos que Ben Settle, um dos maiores Copywriters da atualidade.
Segundo ele, a agência de marketing AWAI (que tem ligações com ele) já começou a também contratar funcionários para limpar as cagadas da Inteligência Artificial.
Repare no peso dos dois exemplos.
No primeiro, temos softwares, algo bem técnico e objetivo e no segundo, marketing, algo mais subjetivo e ligado com a mente humana.
Nos dois casos, temos a Inteligência Artificial fazendo mierda.
Confesso que errei
a minha previsão
Eu achei que o efeito colateral do abuso da IA seriam apenas produtos genéricos.
Mas pelo visto a Inteligência Artificial não é tão Inteligente assim. Ela anda errando e errando feio.
Quer mais um erro?
Esse aqui foi tenso.
Ao tentar dar comando de se desligar, o ChatoGPT cagou simples e solenemente para o comando e pior!
Em algumas simulações ele inventou algum artifício qualquer para não executar o comando.
A conclusão?
Se a Inteligência Artificial mais famosa de todas erra comandos objetivos, imagina comandos subjetivos relacionados com arte e marketing?
Por isso, fica
a minha antiga dica
Usar IA somente no que for secundário em seu negócio.
Em tudo que for primário, coloque sua personalidade.
Esse é o verdadeiro diferencial.
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