Alguém (provavelmente algum ghuru) já deve ter ensinado sobre “prazos curtos” como uma ferramenta de persuasão, mas será que é assim mesmo?
Hoje vamos sair feito louco, eu a esposa e as crianças, para achar alguma peruca para a minha filha.
Acontece que a creche dela teve a “brilhante” ideia de fazer um evento às pressas, o dia do cabelo divertido.
É tão divertido que me deixou puto.
Em 4 dias eu tenho que arranjar tempo na agenda para resolver essa bomba que largaonlinesram no meu colo.
E não tenho outra opção. É fazer ou fazer.
A minha filhotinha chegou tão empolgada e reluzente em casa trazendo a notícia do evento que eu simplesmente não posso ignorar.
Quando eu era pequeno, fiquei “de fora” de um montão de coisas por conta da rotina pesada dos meus pais, eu definitivamente não quero esse tipo de memória para minha filhotinha.
Pois bem, vamos à missão peruca, tem outro jeito?
Bom…
Para essa questão do cabelo divertido, não.
Mas para essa loucura que ensinam sobre prazos, tem.
O segredo sobre os prazos quase nunca é explicado. Talvez nem mesmo essa ghuruzada saiba exatamente como usar essa ferramenta e o motivo é bem óbvio: eles usam mal. Principalmente se o ghuru em questão vive fazendo eventos 100% online e 100% chatuítos. É um evento tão especial que vai acontecer de novo daqui a 45-60 dias.
É o famoso lançamento.
Só por aí já deu para entender o tamanho do problema, né?
O objetivo do prazo é colocar a pimentinha de FOMO (Fear of Missing Out – Medo de perder) na equação, se o evento vai acontecer de novo e de novo (e com intervalos tão curtos) não tem absolutamente nada de especial nesse evento.
Porque não é sobre urgência, é sobre escassez.
E você não leu errado.
A urgência gira em torno do tempo, a escassez da quantidade.
Mas se você faz o mesmo evento várias vezes no ano, você automaticamente o torna acessível em vez de escasso.
Pode parecer meio confuso, mas fica fácil se você entender que a urgência é um pedacinho da escassez. Elas são como mãe e filha. Podem até andar separadas, mas sempre terão algo em comum.
E adivinha só! O que tem de mais escasso nesse mundo?
Você!
Você é único, a sua personalidade só você tem, e por isso mesmo ela deveria ser a sua principal arma de persuasão, sua fonte de comunicação e a base dos seus produtos e serviços.
E como eu também sou escasso, aqui vai uma lista dos meus serviços, mas com um adendo: os serviços são meus, mas a personalidade que vai neles será sua.
Interessante, não?
Eu escrevo Copy&Script (Roteiro) para anúncios em vídeos para que eles não fiquem aquela coisa chata que se vê por aí.
Sei escrever uma Carta carregada de personalidade para encantar os seus clientes. Esse tipo de comunicação anda tão esquecido que quando alguém recebe uma, dificilmente ignora. Seja digital ou física.
Páginas para o seu site, não páginas institucionais cheia de blá, blá blá. Estou falando das páginas de aterrissagem, com uma copy (texto persuasivo) o bastante para criar fascínio nas pessoas.
E os emails, os meus favoritos. Cheios de personalidade e criando relacionamento, exatamente como você lê por aqui todos os dias. Pergunta: Quando foi a última vez que você leu um email interessante? (tirando os meus). O mesmo acontece com a sua audiência, por isso funciona.
Insights como esse é só para os escritos na minha lista.
Jaime Mazus Ferreira
