Domingo é dia de Produto Arte # e hoje estamos mais reflexivos que o normal! Quando uma coisa começa a aparecer demais, normalmente é um presságio da sua queda. E quem é o grande culpado?
Um movimento que tem gerado um resultado bem expressivo é a influência dos negócios digitais sobre os negócios físicos.
Algumas pessoas mais perspicazes já entenderam que nem só de digital vive o mundo dos negócios, e que tem uma horda de empreendedores sedentos pelo conhecimento capaz de trazer prosperidade para seus respectivos negócios.
É nesse cenário que a educação empresarial ganhou tanta força.
E no meio de tantas resoluções importantes, os donos de negócios físicos foram aprendendo o valor real do espaço físico e todo o seu apelo estético.
Ok, ok, talvez eu esteja exagerando um pouco, mas as “lojas feias” estão a cada dia que passa ficando mais raras à medida que, ao olhar para o comércio ao lado, o dono do negócio percebe que a régua subiu um tanto e ele está ficando para trás.
E antes que você diga que é viagem minha, esse meu relato vem das minhas andanças constantes entre 2 capitais (Rio e Salvador) e duas cidades do interior (Rio das Ostras e Euclides da Cunha). Concluo, pois, que posso dizer sem medo de errar que conheço o Brasil profundo.
Então sim, está acontecendo.
Vejo este fenômeno acontecendo principalmente no ramo da estética, onde um ambiente “enfeiado” se torna um repelente natural de clientes.
Mas não é tão fácil assim embelezar um ambiente, né?
Afinal de contas não se trata de dar uma mão de tinta na parede e esperar que magicamente um apelo estético apareça, não mesmo!
Tem que ter um toque especial, original e personalizado.
E é aí que muitos estabelecimentos de estética falharam miseravelmente.
Veja bem, não se trata de um supermercado, onde é muito difícil dar algum apelo estético que não seja a identidade visual do estabelecimento ou da rede, marcas e afins.
Um mercado é um mercado, né?
Tem que ser primariamente funcional, com gôndolas dispostas em corredores para que os carrinhos sejam carregados de produtos. E é isso. O espaço para algum apelo estético ali é muito limitado. Daí preocupa-se com a identidade visual e segue o baile!
Mas em se tratando de espaços de estética, o apelo visual deveria ser maior, né?
É aí que surgiram os signos do genérico.
Já entrou em alguma barbearia mais moderninha?
Dá até para fazer um checklist das plaquinhas e quadros que você vai encontrar ali:
* O barbudão.
* O barbudo com corte asa-delta no estilo Lumberjack
* A caveira com barba.
* O Barbudo segurando uma navalha.
* A caveira segurando a navalha.
* Uma ou algumas placas com frases motivacionais
* Fotos de Motos Harley-Davidson
Pode conferir, raramente você vai entrar numa barbearia mais moderninha que fuja disso.
Estou exagerando? Não mesmo!
Olhe para um salão de beleza, por exemplo. Se você entrar em alguns, vai reparar um fenômeno parecido com os salões de beleza, os centros estéticos e por aí vai.
Todos devidamente embalados pelas dicas “exclusivas” que aprenderam no digital.
Naturalmente, a popularização do estilo foi a grande responsável por esse fenômeno, mas o fato está aí, real, diante dos seus olhos:
TODO MUNDO FAZENDO A MESMA COISA
Se você achou que copiar o coleguinha era exclusividade do povo do marketing, errou feio. O mundo dos negócios inteiro é uma sopa de copia e cola.
O grande Insight de hoje é: seja original.
Buscar inspiração e orientação é bom, copiar, não.
Você quer ser só mais um na multidão? Então diferencie-se.
Mas seja diferente de corpo e alma, não da boca para fora.
Da boca para fora, todo mundo dá ao cliente um “atendimento humanizado feito por profissionais experientes”, assim bem genérico mesmo.
Iguais aquelas plaquinhas genéricas que se vê em tudo quanto é lugar.
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