O nosso quadro de todo domingo vem com resquícios cruéis de feriadão, olha a hora! Mas saiu, isso que importa!
É a frase oculta que ouço todas as vezes que meus filhos me perguntam: “Papai, posso assistir?”
Vamos nos divertir!
Lá em casa a tela é limitada, nada de TV ou celular o dia todo.
A tela pode até ser limitada, mas um dos desenhos favoritos do meu caçula de 3 anos me revelou um fato interessante:
A diversão é infinita.
Já percebeu o quanto a indústria do entretenimento briga para se manter relevante entre as gerações mais novas?
Lá pelos anos 2000 e alguma coisa, me deparei com um tal de Transformers, um filme meio doido sobre robôs alienígenas.
Não fui ver.
Esse tipo de filme não é a minha vibe.
Eu simplesmente ignorei.
Eis que, no ano passado, o deus-algoritmo do Seutube recomendou um tal de Transformers: Rescue Bots.
Foi amor à primeira assistida.
O moleque se amarrou. Gostou tanto que foi o tema de aniversário dele de 3 anos.
Até que ele começou a enjoar de ver os mesmos episódios e, por conta do algoritmo, foi descobrindo outras animações da franquia.
Eis que ele pede para assistir a um tipo de Transformer meio estranho.
O áudio era meio ruim e a animação meio engessada.
Também não tinha nenhum subtítulo.
Era só Transformers.
Eu estava num dia atarefado, desses em que a gente agradece ao SeuTube por deixar nossas crianças quietas por mais de 30 minutos, por isso a ficha demora a cair.
Meu filhote estava assistindo ao desenho original da década de 80.
Foi então que caiu a segunda ficha.
Essa onda de remakes não está acontecendo somente pela falta de criatividade que impera nesses últimos anos, não mesmo!
É questão de estratégia.
Por que deixar de explorar franquias de sucesso?
Por que não aproveitar as inovações tecnológicas para produzir séries e desenhos melhores?
Por que restringir o alcance a uma geração apenas?
Pois é…
E perceba que nem só de Marvel vivem os remakes.
A própria dona do Transformers (Hasbro Studios) também relançou My Little Pony.
E nessa brincadeira aí a gente acha vários e vários nomes conhecidos através das gerações, entre eles Power Rangers, Strawberry (Moranguinho), e até grandes representantes nipônicos como Sailor Moon e Cavaleiros do Zodíaco.
E, é claro, não podemos nos esquecer da febre dos brinquedos e Action Figures que vem na sequência.
(desdobramento de produto, lembra?)
Esse tipo de leitura muda um pouco a visão sobre o tema dos remakes.
Só o que não sabemos ao certo é se a indústria do audiovisual vem matando a criatividade de propósito (em favor das franquias antigas)
OU
Se realmente estamos diante de uma era quase que interminável de seca criativa.
Mas isso já é trabalho de investigação pesada.
O que importa para nós é o Insight poderoso que vamos extrair disso tudo.
Em uma época onde tudo que importa é ostentar números e cifras em reels do Instanão, a última coisa que você deveria se preocupar é com “sucesso”.
Por isso nunca abandone as suas produções e criações.
Mesmo que os frutos não tenham sido tão abundantes quanto você gostaria que fossem. Algumas árvores demoram mais para amadurecer completamente.
As suas criações e produções sempre serão o seu maior ativo.
Para esta e para as próximas gerações.
Nunca esqueça disso!
Desejando sempre o seu sucesso
e com muita estima,
Jaime “Mazus” Ferreira