O desespero é uma das piores demonstrações de emoção. É fácil demais observar quando alguém está neste estado, porque é visivelmente ruim e perturbador.
Porém, existe um senso de urgência interessante no desespero.
Você já viu algum comerciante desesperado para fechar negócio?
Chega a ser patético.
Eles repetem a mesma pergunta chata
muitas vezes sem nem deixar o cliente pensar melhor.
“Vamos fechar?”
“Vamos fechar?”
“Vamos fechar?”
Parece até um papagaio.
Eu enfrentei esse problema recentemente quando buscava um plano de assistência dental.
A promotora me entupiu de PDFs, mandou um áudio gigante e depois passou a semana inteira bancando o papagaio. É muita chatice.
Veja só como são as coisas.
Quando a minha filha nasceu eu estava buscando um plano de saúde para ela.
Eu cafufei na internet e achei uma promotora.
Ela mandou um resumo simples com uma tabela de opções de valores.
Simples e elegante.
“Olha, Sr. Jaime, eu também trabalho presencialmente, se o senhor quiser, eu vou na sua casa e explico melhor as opções que te mostrei”.
E não é que eu esqueci de marcar a reunião? Dois dias depois, pipoca uma mensagem no meu Uatizápi:
“Jaime, o senhor ainda tem interesse em algum plano para sua filha?”
Daí veio a ação que não me deixou escolhas a não ser agendar a visita e fechar negócio: a urgência.
Contemple o uso da urgência com maestria.
A atenciosa moça me explicou sobre os reajustes anuais, e que nos últimos anos eles tinham sido muito baixos, e que cedo ou tarde viria um reajuste mais alto por conta da inflação.
Perfeito!
Perceba como a diferença entre as duas promotoras é brutal.
Nos dois casos eu fui exposto à urgência. No primeiro, era só um desespero bocó de quem não tem a menor ideia de como se fecha um negócio. No segundo a urgência era real. Havia realmente uma razão objetiva para que eu não deixasse a janela de tempo se fechar.
O fato do atendimento ter sido presencial ou não foi um mero detalhe.
Até porque a decisão de agendar a reunião foi tomada durante uma conversa feita pelo celular.
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A urgência pode ser uma aliada ou uma inimiga. Isso depende simplesmente do motivo.
Dê um motivo real, com um argumento objetivo e simples de entender e a sua urgência não vai parecer desespero.
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